Um dos principais símbolos da Amazônia é o pirarucu selvagem, e as comunidades indígenas da região o administram há mais de 20 anos. É um dos esforços mais bem sucedidos para preservar o meio ambiente e gerar renda para as populações locais.
O objetivo é desenvolver os valores fundamentais defendidos pelas instituições envolvidas nesse processo: a preservação da natureza, o comércio justo e transparente e o desenvolvimento econômico local e sustentável.
O pirarucu (Arapaima gigas) pode crescer até dois metros de comprimento e pesar 200 quilos, tornando-se o maior peixe de água doce do mundo.
Seu nome deriva dos termos indígenas pira (peixe) e urucum (vermelho), devido à cor de sua cauda. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.
A espécie habita lagos claros e rios com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em áreas com fortes correntes ou em águas com sedimentos.
O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.